Já tinha me esquecido deste canto. O interessante do blog é justamente isso, você volta depois de um tempo e vê ali cristalizado um retrato de quem você era naquela época. Da psiquiatria pulei pra pediatria, parei com os plantões devido ao cansaço por causa da residência.
O amor? Ah, esse continua imortal, infinito e imensurável...
O que tem uma coisa a ver com a outra? Bem, ao ter (temporariamente ao menos) escolhido uma "área" e escolher fazer uma residência, não vou mais saltitar de um lado pro outro entre os conhecimentos da medicina. É pediatria. É o Cris. É minha vida constante pela primeira vez. Ainda tenho lapsos, "surtos", mas no geral estou mais constante. Sem oscilações bruscas de humor. Sem alternar entre amor e ódio. Admirando a escala de cinza entre o branco e o preto. Aí a gente para e pensa "caramba, como eu sobrevivi até hoje sem ser desse jeito?". Porque não era a hora ainda, acho.